12 de agosto de 2014

Que te encontrem

Travada a batalha em que grãos de vida desfalecem
Acirrada destreza tilinta por entre brechas de luzes
Onde reina a singeleza de passos que procuram certezas
E de glórias vindouras o perfume renasce no tempo de hoje.


Sinos ecoam tua voz e faces, daquelas que as estrelas percorrem
Céus de prata e pinceladas de aquarela tecem mãos capazes
Emoldurados os sorrisos e compassos de um peito que pulsa
Nas cordas, notas de capim-limão e canela; que te encontrem.

5 de agosto de 2014

Outro olhar


Não sei se você funciona assim, mas eu tenho uma certa dificuldade em me entregar e facilitar as coisas... As pessoas estão tão superficiais. Perguntam como você está, mas não se interessam pela resposta, ou seja, pouco se importam, apenas cumprem com mais um daqueles protocolos ineficientes e patéticos.
 
 
O que mais me encanta naqueles que se aproximam, ou que mesmo longe flertam com as tais poesias da vida, é a verdade nas pequeninas atitudes, que capazes são de tilintar as mais doces melodias, mesmo que em silêncio.
 
 
Então isso é o que eu busco, hoje, agora, e amanhã também. Ser essa pessoa, que carrega a essência de quem realmente é, e se aceita como ser HUMANO e não mais um super homem, super mulher, ou qualquer outro super... o que não faltam são opções nessas horas.
 
 
Quanto à aceitação?! Sei que buscamos isso, mas não é o que me preocupa hoje. Prefiro ser, para poder, então, estar, e desfrutar desse “estar” de forma plena. Prefiro perceber a maciez do doce, a aspereza e profundidade do amargo, a maleabilidade do azedo, a rigidez crítica do salgado... hehe... eu prefiro!


Outro olhar...