Não sei se você funciona assim, mas eu tenho
uma certa dificuldade em me entregar e facilitar as coisas... As pessoas estão
tão superficiais. Perguntam como você está, mas não se interessam pela
resposta, ou seja, pouco se importam, apenas cumprem com mais um daqueles
protocolos ineficientes e patéticos.
O que mais me encanta naqueles que se
aproximam, ou que mesmo longe flertam com as tais poesias da vida, é a verdade
nas pequeninas atitudes, que capazes são de tilintar as mais doces melodias,
mesmo que em silêncio.
Então isso é o que eu busco, hoje, agora, e
amanhã também. Ser essa pessoa, que carrega a essência de quem realmente é, e
se aceita como ser HUMANO e não mais um super homem, super mulher, ou qualquer
outro super... o que não faltam são opções nessas horas.
Quanto à aceitação?! Sei que buscamos isso,
mas não é o que me preocupa hoje. Prefiro ser, para poder, então, estar, e
desfrutar desse “estar” de forma plena. Prefiro perceber a maciez do doce, a
aspereza e profundidade do amargo, a maleabilidade do azedo, a rigidez crítica
do salgado... hehe... eu prefiro!
Outro olhar...