24 de abril de 2016

Sem promessas

Já era final de abril e um cheiro de flor de maio banhou de colorido a visão do agora
Águas límpidas, dadoras de paz e esperança, cercavam os tracejos dos ponteiros do tic tac
Braços famintos de abraços teus descansaram no fenecer do desejo – posso voar.


Precisaria de tempos para esquecer teus olhos; olhar de primavera e perfume de luar
Mas guardei no peito cada sinete dos dias ao lado daquele que trouxe sorrisos e carinho
Fotografias gravadas nas paredes dos meus papéis e páginas – todas em pétalas de gratidão


E sem promessas, até mais. 




3 comentários:

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  2. Texto bom... Acho que tudo remete saudade, depedendo do ponto de vista é bom.
    Parabéns pelo texto.

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  3. Texto bom... Acho que tudo remete saudade, depedendo do ponto de vista é bom.
    Parabéns pelo texto.

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