24 de abril de 2015

Afinal... esperar?!

   Quando falamos em esperar, muita coisa passa pela cabeça, inclusive passividade total, aguardar um ser cair do céu, achar que o tal vai esbarrar com você e, olhos nos olhos, vai ser amor à primeira vista.
   Bem, minha opinião a respeito vai sendo formada a cada dia que passa...
   Eu acredito em direcionamento do Espírito Santo, sinais dados pela própria pessoa que indicam quem (o eu) está escondido por trás da primeira e segunda impressão. E também em nunca desconsiderar os critérios básicos estabelecidos por estarmos no Pai.
   Eu não sou daquelas que acredita que exista uma pessoa específica pra mim, mas que existem pessoas sim compatíveis, e à medida que eu caminho com Cristo, e meu caráter vai sendo moldado, existe um direcionamento para que propósitos se encontrem, para que corações se afaguem e sorrisos nasçam a cada encontro. Será que eu me fiz entender?
   Uma coisa fundamental nesse processo: não tentar não ser humano. Porque é habitual nos vestimos de uma santidade inventada por nós, declararmos aos quatro ventos que estamos mais do que bem sozinhos, dizer que não sentimos falta de alguém do lado, afinal, somos independentes e não precisamos de ninguém do nosso lado pra ficarmos bem e nos completar... hehehehe.
   Na minha caminhada com o Pai, a minha dependência dEle é desenvolvida, e eu passo a ser como criança que espera no Pai. Mas isso não me isenta da verdade de que o natural (fomos criados assim) é    que não vivamos sós. Não fomos feitos pra isso. O que também não me permite ser dependente de um outro alguém, que não seja Deus, para ser completa. E falando tudo isso uma palavra salta na minha mente: equilíbrio. Precisamos entender quem somos, quem o Pai é, para que, enfim, possamos dar outros passos nesse aspecto. Porque é comum pessoas doentes encontrarem outras pessoas, também doentes, e buscarem a cura onde não existe. Somente no Pai somos completos, plenos, felizes, abundantes.
   Assim penso eu, e você?