Cem dias de felicidade...
Talvez você também já tenha ouvido falar dessa proposta, ou visto a hashtag #100HappyDays em alguma foto ou post pelas redes sociais.
Comprei minha edição da revista Vida Simples com o tema da matéria: O que você traz na bagagem. Já devem ter percebido o quanto eu ando reflexiva (mais do que o normal, o que já é bastante) a respeito de quem eu sou, como cheguei até aqui, minhas raízes, influências, percepção da vida... E me deparo com a matéria Cem dias de felicidade, com texto assinado por Adriana Rossatti, em que ela descreve a grata surpresa de, ao longo da vivência da experiência proposta pela Vida Simples, fotografando seus #100HappyDays, descobrir aspectos tão preciosos dos seus dias, que por tanto tempo, a ela mesmo, por vezes foram anônimos, deixados de lado, não valorizados. Pôde descobrir como as coisas simples, os detalhes, os companheiros de todos os dias, as histórias compartilhadas, encontros, sensações rotineiras, podem guardar tantas memórias, tantos sentimentos bons, tanto prazer, tanta riqueza...
Senti uma vontade tão grande de aceitar o desafio, mas resisti um pouco, afinal sou daquela que não gosta de seguir modinhas, de fazer o que todos estão fazendo, e sabia que muita gente tinha embarcado nessa aventura. Mas também me lembrei de como é bom parar um poco de pensar no que os outros acham e olhar para o que eu quero, o que é importante pra mim. Então, se eu aceitasse o desafio seria também uma experiência gostosa pra mim, um exercício do jogo do contente, como me ensinou Pollyanna (Eleanor H. Porter, 1913).
Cá estou eu, dando início a essa jornada, cem dias, cem passos rumo às belezas escondidas nos detalhes que deixamos escapar aos olhos. Escolhi desacelerar e fitar as canções que brotam dos silêncios e das turbulentas gritarias do transitar dos instantes em cada pequeno espaço de tempo. E acho que comecei de uma forma linda, revendo pedacinhos valiosos do meu passado, meus livros da infância, fotografias de uma menininha de sorriso largo e grandes sonhos, que já se achava gente grande mesmo tão pequena (sempre achei que fosse a adulta), retratos dos meus pais antes mesmo de se encontrarem e se unirem, cartas que escrevi, artesanatos que fiz com tanto carinho, recortes... e sabemos que uma visita assim significa muito mais do que apenas ver imagens, ou tocar em peças antigas.
Assim foi meu início... um dia lindo, em família, com direito a pipoca e brigadeiro, sem esquecer os sorrisos e o calor do aconchego.
#Dia1
#SarahHappyDays
#100HappyDays
Eu e meu papi... tinha 2 aninhos