24 de junho de 2018

Molduras


Mais uma vez decidi enxergar as luzes febris dos desenhos das horas
Manso e suave o abraço dos veios de primavera que brindam o hoje


Tons de Monet e Picasso emolduram os sorrisos não ensaiados ofertados no salão
A música que toca adoça a boca e faz aquecer o coração que deseja pele
Os lábios ávidos pelo frescor das espumas de nuvens pintadas em cobre


Torpor em meio ao caótico declínio do olhar deles à vida, todos
E eu escolho a nova poesia que habita nos perfumes das lembranças e marcas de vida

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