Tanto tempo
depois, e o meu coração apontou para cá, para esse compartilhamento.
Na verdade não
imagino quem vai ler esse texto, quem vai se interessar por esta porta que dá
acesso direto para o meu quintal, para o jardim pequeno que estou fazendo e a
uma aconchegante rede (meu xodó).
Mais de um ano
sem pisar nessa terra, sem tocar nessa trilha, mas não sem escrever, isso é
quase que impossível, afinal faz parte da minha essência, os textos para expiar
minh'alma, para afagar o tic tac das horas que escorrem por entre os instantes.
Muitos dos meus
escritos estão no Instagram (@umacartaumavida e @sarahagsilva), compartilhados em
conjunto com algumas fotografias que meus olhos enxergam por aí. O primeiro
perfil todo em preto e branco, carregado pelo colorido do perfume do cotidiano,
e o segundo com o gris e profundidade do meu olhar sobre mim, inclusive, com o
tempero da cartela de giz - luz do sol.
Bem, então
declaro iniciada a temporada de textos por aqui, o retorno daquela que nunca
esqueceu da precisão da incerteza da vida, uma carta em confecção, uma folha em
branco ávida pelo encontro com o destino, a tinta que como sangue irriga os
cômodos da alma.
Até mais!
"mar
e sol, gira, gira, gira, girassol"