Retornar às ambiciosas e ingênuas curvas de uma estrada infinda
Numa dança criada pela voracidade d'um peito que pulsa e grita por ar
Rascunhando, em cada olhar, uma fotografia que inexiste a todos os outros
Seria sina o pertencimento roto, craquelado pela ação dos nós e feridas d'alma?
Pouco restou do reflexo entranhado nos espelhos e telas desenhadas nas paredes;
Janelas entreabertas pouco revelam...
E de tudo que restou ouviu-se notas simpáticas, vestidas em brisa e sussurros solenes;
Cada silêncio uma feitura dos passos que desenrolaram os cantos dos quintais em flor.
Nenhuma gota de ar nas pausas paridas em vida - hiato.
Apenas o hoje!